sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PREPARANDO SEUS FILHOS PARA O MUNDO

PAPAI ESTAVA COM OS BRAÇOS ABERTOS QUANDO MAMÃE SOLTOU MINHAS MÃOZINHAS, ASSIM APRENDI A ANDAR!





Nascemos duas vezes.
Na primeira viemos ao mundo.
Na segunda viemos para sociedade.

Em ambos os casos são os nossos pais os grandes responsáveis. A nossa primeira referência está ligada a eles, a ao que aprendemos com eles. Como a fazer tabuadas, odiar chuchu, gostar da chuva, como ter tantas manias, tantos medos e desejos. Toda ligação do meu EU com o mundo. 
Sigmund Freud dizia que "em última análise precisamos amar para não adoecer."
Mas, e quando o amor não está presente dentro das relações familiares?
Muitas vezes são os filhos que pagam o preço pelos conflitos dos pais.

Podemos dizer com toda certeza que filhos agredidos carregam magoas, gerando muitas vezes consequências negativas. Mas não se engane em achar que a agressão está só na violência física, a agressão é qualquer força que retire do outro a sua liberdade e o impeça de viver.
Alguns pais praticam uma espécie de educação terrorista, descontando seus males nos próprios filhos, como se as crianças tivessem culpa das suas frustrações. É claro que a disciplina é importante, ensinar os bons hábitos, o respeito e tudo mais. Mas vejamos bem, pra tudo nessa vida tem limites, até mesmo para criação dos filhos. 

Hoje em dia o ato de violência infantil tem crescido muito, e em grande parte dos casos essa violência se encontra dentro de casa. Negligência, abuso, ofensa moral e agressão física são atos que vão contra a integridade do sujeito, prejudica a vida social e o desenvolvimento psicológico.
O medo é plantado com um ato de fúria dos pais, é regado ao longo do tempo por palavras, e quando cresce, se manifestam como sintomas nos filhos.

Pais tem a função de prover e educar seus filhos para o mundo, e não tirar o mundo dos seus filhos.

A VIOLÊNCIA NÃO EDUCA.
A VIOLÊNCIA DESTRÓI.

Apoie essa ideia e leve a diante.

Aline Westphal
Psicóloga




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CASA DOS HORRORES

Sabe aquela senhorinha simpática que nós inocentemente achamos que seria incapaz de fazer mal a uma mosquinha?

Pois é! Elas também matam..

Doroteia, a fofíssima senhora do mal. É de arrepiar os cabelinhos da nuca!



Segue o link da história em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=BYJb7wxpZvI



De tão chocada não irei comentar essa história.
Segundos de náuseas por acreditar na inocência dos velhinhos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PROFILING : COMPREENDENDO O CRIME

VOCÊ ESTÁ MUITO SENSATA, ACHO BOM VOCÊ CONSULTAR UM PSICOPATA. (Leminski)



O que se passou na cena do crime?
Por que razão estes acontecimentos tiveram lugar?
Que tipo de indivíduo pode estar implicado?

São questões como essas que nos levam a compreender o que ocorreu durante um crime, e principalmente, que tipo de pessoa comete tal ato, e porque!
Profiling é uma técnica de análise do comportamento, ou estrutura do criminoso. A partir dessa técnica pode-se traçar com mais facilidade uma imagem psicossocial do indivíduo em questão. Ou seja, o  Profiling é nada mais que a descrição de traços e características de um agressor desconhecido, é a construção de um perfil psicológico, tipológico, social e físico de um indivíduo que ainda não foi identificado, porém é passível do ato criminoso em questão. Podendo ser aplicado em casos de homicídio, violações, incêndios, violências, assédios, assaltos, desaparecimentos ou situações de crises, terrorismos, localização de agressores, entre outras situações. 

A criação do perfil dos criminosos iniciou por um estudo do FBI em 1969. Com intuito de recolher dados que determinassem a personalidade e as características de Serial Kilers, medindo a divergência da população em geral com esse perfil. A partir desses estudos a CIA (Criminal Investigative Analysis), iniciou um procedimento que auxilia nesse tipo de investigação, iniciando pelo coleta e assimilação de dados, classificação do crime, reconstrução do crime e por último a elaboração do perfil. 

Na imagem acima temos o ator Anthony Hopkins, no qual faz o papel de um psicopata canibal no filme "O silêncio dos inocentes", sua atuação apesar de perversa é simplesmente fantástica. Fica como dica pra quem procura entender mais sobre perfis/profiling. Apesar de antigo, o filme traz uma ideia clara e intrigante sobre o perfil do criminoso. O filme recebeu uma consultoria do FBI na época, no qual auxiliou nas noções do trabalho desenvolvido na unidade de análise comportamental.

Na psicologia de investigação, esse tipo de estudo auxilia de maneira sistemática e científica nos serviços policiais, de modo a relacionar as cenas de crimes com determinados tipos de autores, podendo assim deduzir elementos do retrato psicossocial do criminoso a partir da compreensão dos modelos de comportamento deixados no local do crime.
Exemplo: 

Alguns criminosos possuem perfis de crimes organizados, desorganizados ou mistos. É possível saber o tipo de crime pelo local do ocorrido, forma que foi deixado o local, evidência deixadas na cena, o tipo de vítima, ou como foi encontrado. Indicando se o sujeito planejou o ato, foi impulsivo ou se ele possui algum tipo de demência.

É certo que esse tipo de estudo requer anos de dedicação, uma boa prática e acima de tudo muita imaginação. Pois o conhecimento da técnica é importante, porém, só a imaginação nos da a capacidade para analisar os casos incluindo todas as possibilidades do que é possível e impossível para a capacidade do homem sobre o outro homem. 


Aline Westphal
Psicóloga

Atendimento GRATUITO a vítimas de violência.
Grupo toda sexta- feira as 16hs. 
Contatos: aline_westphal@hotmail.com/ (48) 96213456





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

INCENDIÁRIOS


NEM VEM DE ESCADA.. QUE O INCÊNDIO É NO PORÃO!!! (Wilson Simonal)


Um breve relato:
Em uma manhã de domingo acordei com o susto de uma movimentação estranha, me levantei para ir ver o que estava acontecendo. Para a minha surpresa e espanto a casa do meu vizinho estava começando a pegar fogo, em questão de segundos as chamas cresceram de forma estrondosa. Era nada mais, nada menos que um espetáculo tenebroso. 
Lembro de sentir muita pena dos donos da casa, perder tudo assim em fração de segundos deveria ser desesperador, uma fatalidade cruel. Pelo menos não havia ninguém na casa, nenhum ferido, menos mal.
Bom, passando o drama logo surgiram- se os boatos, o incêndio tinha sido intencional, isso mesmo, foi criminoso, o próprio dono havia forjado um jeito de facilitar a tragédia toda. Motivo? Receber o seguro da casa. É mole? 

Esse tipo de situação existe, não é raro, 1,6% dos incendiários fazem isso para receber benefícios, porém, essa é uma porcentagem ainda pequena, grande parte dos incêndios criminosos provem de mentes criminosas. Exatamente, não basta destruir os bens alheio, o sujeito quer cometer o crime em grande estilo!!

Vamos ao perfil do nosso "tocha humana":

90% são homens, entre 20 aos 30 anos. Geralmente são pessoas com problemas psicológicos graves como défice cognitivo, depressão, demência alcoólica, e entre os mais novos, vandalismo ou dificuldade em conter os impulsos. 
Existe pouquíssimos relatos de incendiários com Transtornos de Personalidade Piromaníaco, no qual consiste em um desejo incontrolável de atear fogo em objetos. Na verdade o incendiário tem maior chance de ter um Transtorno Antissocial, ou Transtorno de Ajustamento. Na infância provavelmente tiveram diagnósticos como TDAH, Imperatividade ou Transtorno de Conduta. As mulheres incendiárias são apenas 10%, geralmente motivadas por vingança.

Como um bom artista que é, o criminoso incendiário sempre volta para assistir a sua obra, muitas vezes se dispõe a auxiliar os bombeiros só para presenciar mais de perto seu espetáculo maligno, realmente digno de uma mente doente e sombria.


Aline Westphal
Psicóloga


Atendimento em grupo as vítimas de violência: Início dia 20 de fevereiro.
Contato: aline_westphal@hotmail.com / (48) 96213456
Toda sexta-feira as 16hs. (GRATUITO)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

PSICOPATIA: O CASO DE MARY BELL

DE TODOS OS PRESENTES DA NATUREZA PARA A RAÇA HUMANA, O QUE É MAIS DOCE PARA O HOMEM DO QUE AS CRIANÇAS? 
O autor dessa frase é Ernest Hemingway, um escritor norte-americano, mas será que ele pensaria assim se conhecesse a adorável Mary Bell?




De acordo com a bíblia da psiquiatria, o DSM- V (Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos mentais), a psicopatia infantil não existe, o psicopata só pode ser diagnosticado após os 18 anos, porém o transtorno de conduta, caracterizado por comportamentos desviantes, já é um grande sinal que alguma coisa está errada. A probabilidade de um jovem delinquente se tornar um adulto antissocial é bastante grande, em alguns casos pode ser considerado uma psicopatia, ou sociopatia como chama alguns autores.

Mary Bell é dos casos que abalou o mundo, chegou a receber uma lei com seu nome em 2003 na Inglaterra. Motivo? proteger a identidade de crianças que se envolveram em crimes, ou processos legais. Após a libertação o sujeito muda a sua identidade para se manter protegido da sociedade. Como se o perigo estivesse nos outros e não no próprio sujeito. Mas enfim, vamos ao caso...

Histórico de abuso na infância, família desorganizada, pais abusadores e negligentes. Aos dois anos de idade M.B. já mostrava indícios de violência, aos quatro anos tentou matar um coleguinha enforcado, torturava animais, fazia pichações e incendiou sua própria casa. Em 1968 aos 10 anos de idade ela estrangulou até a morte uma criança de três e outra de quatro anos. Dois meses depois estrangulou outro menino de três anos e retalhou seu corpo e perfurou seu abdômen. De acordo com os relatos do caso, M.B. não demonstrava afetividade nem empatia, não chorava em situações tristes nem se comovia. Nem durante seu julgamento ela demonstrou reações emotivas, arrependimento ou medo. Condenada por seus crimes e presa em um hospital psiquiátrico, saiu em 1980, teve uma filha em 1984 e se tornou avó em 2009. 

Assim como Mary Bell, o transtorno de conduta é comum na infância. Já foram registrado casos arrepiantes de crianças que cometeram crimes imagináveis. No filme "Precisamos falar sobre o Kevin", podemos ter uma noção clara do desenvolvimento dessas crianças, e o resultado das suas ações. A manipulação, a frieza, o cálculo tranquilo e fatal, que alguém cuja consciência esta no limiar da normalidade, não consegue imaginar. Pra quem deseja se aventurar nesse mundo e quer saber mais sobre os pequenos psicopatas, eu só desejo um estômago de ferro e muita coragem.

Aline Westphal
Psicóloga

A SÍNDROME DE HULK

MARVEL COMICS APRESENTA:
UM SUPER HERÓI PRA LA DE IRRITADINHO!!!

É isso mesmo, já desconstruímos o mundo dos contos de fada aqui no blog, agora vamos falar dos nossos heróis. Exatamente, eles podem salvar o mundo, mas ainda precisam de um divã e muita terapia! rsrs..


TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE, ou a Síndrome de Hulk como é conhecida por alguns. Esse nome não é atoa, sabe aquela vontade louca de tacar tudo na parede? ou bater no primeiro que passar a sua frente? pois é. Esse descontrole não é normal, a dificuldade de conter seus impulsos agressivos é na verdade um transtorno muito sério, podendo ir de destruição de objetos até agressões físicas ou ameaças.
A causa desse transtorno pode ser biológica ou psicossocial, é caracterizada basicamente por sentimentos de culpa ou vergonha após aos ataques de fúria, a agressão não está relacionada ao uso de álcool ou drogas, casos semelhantes ocorrem na família, e geralmente pessoas com esse transtorno tem sérias dificuldades no trabalho e na vida conjugal. O tratamento pode ser medicamentoso, alguns estabilizadores de humor ou antidepressivos podem auxiliar, mas é sempre indicado a psicoterapia individual ou em grupo juntamente ao tratamento.

Não se engane com a aparência desse grande golias verde, o seu ego não é tão inflado assim, na verdade o sentimento de culpa gera sérios conflitos para o sujeito, podendo levar a depressão e ao isolamento social.

Nosso querido Dr. Hobert Bruce Banner, precisou de muito tempo e paciência para manter seu Alter-ego terrorista sob controle, conviver com uma fera presa a si mesmo tem lá os seus riscos, sem contar que alguém sempre sai machucado!

Aline Westphal
Psicóloga

domingo, 8 de fevereiro de 2015

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: DO AMOR AO MEDO!

VOCÊ NÃO VAI SAIR COM ESSA ROUPA. Dizia ele.
É onde tudo começa...

Agressão psicológica inicia assim, sutilmente de forma lenta e silenciosa.
MEU AMOR MORRE DE CIÚMES DE MIM. Parece uma fofura no início de qualquer relacionamento, mas quando a  coisa começa a progredir a consequência pode ser grave, em alguns casos até fatal.

Alguns "homens", cujo instinto primitivo ainda persiste, acreditam cegamente que a mulher é uma propriedade, na qual pode ser dirigida conforme sua vontade. Esse é um terrível engano que pode causar tragédias. Geralmente esses "homens" manipulam a relação envolvendo a companheira, melhor dizendo, a vítima, em uma situação atormentadora. Depreciação, humilhação, constrangimentos, ofensas ou ate agressão física, esses são os pontos de maior tormenta na vida dessas mulheres. Com medo das ameaças, ou simplesmente por não tem onde ir, elas continuam se afundando nesses relacionamentos .
Os sintomas que essas mulheres adquirem com o tempo são característicos de vivências traumáticas, como o choque, negação, recolhimento, confusão, entorpecimento e medo. Podendo se agravar, para depressão, desesperança e baixo auto-estima. Esses sintomas contribuem para manter a mulher na relação abusiva, pois a vítima apresenta sentimentos de incapacidade, ansiedade, até perda de memória. Alguns casos infelizmente o abuso do álcool e das drogas podem surgir como agravamento.

Contudo, é importante lembrar que mesmo que pareça "bonitinho" as ceninhas de ciúmes, quando seu companheiro te segura com mais força pelo braço, já um sinal que a coisa precisa parar enquanto é tempo. Quando um pedido amigável se torna uma ordem, quando o amor vira medo, tudo isso são sinais que o relacionamento ta indo para o caminho negro da força.

Com toda certeza as mulheres ainda são as maiores vítimas de violência psicológica ou física dentro de relacionamentos pra lá de conturbados, ainda são a parte mais fraca dentro sociedade apesar de tanta luta pela sua liberdade, mas como diria William Shakespeare:

Fragilidade, o teu nome é mulher!

Aline Westphal
Psicóloga

sábado, 7 de fevereiro de 2015

SÍNDROME DE ESTOCOLMO

Quem nunca assistiu aquele clássico desenho da "Bela e a Fera"?
Com certeza a maioria das pessoas assim como eu, que tiveram a infância chamuscada pelos 'contos de fada' já ouviram falar nessa história.
Pois bem, o famoso conto francês de história feliz não tem nada.
Exatamente, quem disse que princesas não sofrem de distúrbios psicológicos?
Aqui acaba mais um 'final feliz', a nossa queria Bela sofria do que chamamos SÍNDROME DE ESTOCOLMO.



Essa síndrome é um estado psicológico particular, na qual a vítima de carcere privado é submetida. Após um certo tempo nas mãos de sequestradores a intimidação, ou o medo de sofrer violência ou morte faz com que a vítima passe a sentir simpatia, amizade ou até amor pelo agressor. Mas não se engane, isso ta longe de ser amor de verdade, isso é apenas necessidade de sobrevivência falando mais alto, ou, em termos psicanalíticos, um mecanismo de defesa.

A descoberta dessa síndrome aconteceu em 1973, em Estocolmo, capital da Suécia. Após um assalto a banco, quatro reféns ficaram sob ameaça de dois criminosos. A negociação para a libertação dos reféns levou seis dias. Sabe o que foi mais incrível? Os próprios reféns criaram uma espécie de 'escudo humano' para proteger fisicamente os bandidos. A partir desse fato, inúmeras situações semelhantes ocorreram, e em todas elas foi-se constatado que o nível traumático da vítima é tão grande, que a própria mente cria uma forma de se preservar dessa situação.
 Mesmo após a libertação da vítima os vestígios do trauma podem permanecer. Ou seja, por mais que a nossa mente queira acreditar que aquele cara é um lindo príncipe, cuidado! Ele ainda é uma "Fera".

São casos como esses que nos faz pensar no quanto se torna difícil a vítima de violência, seja qual escala for, se livrar psicologicamente do que lhes ocorreu. Mesmo que a situação termine, o que fica dela pode durar uma vida inteira. E os "felizes para sempre" cai por terra.


Aline Westphal
Psicóloga.


ENTRE SEM BATER

A CRIMINAL é uma ideia antiga, mas esta surgindo agora através de um projeto de apoio para vítimas de violência.
Com isso será o primeiro post a ser divulgado na pagina hoje.

ENTRE SEM BATER

Nem todo mundo já praticou um ato de violência. Mas com certeza todo mundo já sofreu alguma forma de agressão, seja física, moral, psicológica, sexual, entre outras inúmeras maneiras de marcar o outro a ferro quente.
É inevitável escapar do estresses e da irritabilidade do dia-dia, mas como conter nossos 'ataques de fúria' ?
Para alguns é algo extremamente difícil conter o próprio instinto agressor, mas sem dúvida é ainda mais aterrorizante para a pessoa agredida, principalmente quando a vítima possui um laço emocional com quem a agride.

O primeiro passo em ambos os casos é sempre admitir que precisamos de ajuda.

Entre,
Mas,
Sem BATER.



Leve a diante essa ideia.

Apoio as vítimas, atendimento em grupo toda sexta-feira as 16hs.
Consultório localizado em Barreiros/São José, na Rua Leoberto Leal, Ed. Canaã 1235. Sala 413.

A partir do dia 20 de fevereiro.
Entre em contato pelo telefone: (48) 96213456 ou pelo e-mail: aline_westphal@hotmail.com

Psicóloga Aline Westphal
CRP 12/12741