quinta-feira, 10 de setembro de 2015

SEMANA ACADÊMICA DE PSICOLOGIA: A VIOLÊNCIA EM UM CONTO DE FADAS

Compartilhando um pouco da oficina que o Entre Sem Bater promoveu na semana acadêmica do Centro Universitário Estácio de Sá de SC.

O tema proposto foi "A violência em um conto de fadas", explicando um pouquinho da influência dos desenhos na educação infantil, assim como a possibilidade de utilizar de outras vias, como o desenho, para explicar como acontece a violência dentro do contexto familiar.

Segue as imagens do evento.













quarta-feira, 19 de agosto de 2015

domingo, 16 de agosto de 2015

ADORMECI MAS NÃO CONSENTI: Não me toque enquanto eu dormir!

“Hey seu príncipe eu não conheço você, então tire as suas mãos de mim”.



Felizes para sempre disseram, felizes para quem?

Era uma vez um reino encantado onde todos festejavam o nascimento de uma jovem princesa, todos foram convidados para celebrar esse dia, exceto uma madrinha muito da invejosa. Mas a dinda inconveniente resolveu pintar lá na festa mesmo assim, e como já não bastasse a falta de elegância em aparecer sem ser convidada, a tiazona ainda resolveu acabar com a alegria do povo. Isso mesmo, ela lançou um feitiço na pobre criança!

Anos se passaram e a Bela, agora uma adolescente pra lá de curiosa, resolveu vasculhar o reino em busca de algo que matasse o seu tédio, TIKABUM! Eis que ela encontrou!!! Em um porão abandonado, cheio de máquinas velhas, ela conseguiu encontrar uma agulha de bordar, espetando seus dedinhos e caindo na maldição da dinda malvada. Mas cá entre nós, pra bons entendedores o termo adolescente + agulhas + rebeldia = encrenca! A nossa querida Bela foi avisada sobre os perigos do reino, mas ouviu? Não!

Enfim, eis que a nossa garota entrou num estado de “sono profundo”, também conhecido como efeitos de drogas ilícitas, pronto falei! A Bela estava doidona e apagou ficando vulnerável a sofrer abusos. Ou vocês achavam mesmo que o príncipe estava com boas intenções?  Claro, claro. “Estava andando distraído quando me deparo com uma linda jovem desacordada, lhe dou um beijo apaixonado, ela acorda e vivemos felizes para sempre”.
Aiiiiiiii, para! No mínimo ele deveria chamar um socorro, ligar pra uma emergência, levar ela pra um hospital ou chamar a polícia. Mas não, ele se aproveita da situação! Príncipe? Que nada, esse boy é um abusador!

E pra quem acredita que ele parou por ai, se engana! Na história original da Bela Adormecida ela é estuprada e engravida de gêmeos, o príncipe da no pé deixando a pobre com duas crianças e um trauma pra vida inteira. Cadê a assistência social?
Sempre me questionei do porque as princesas terem nomes nas histórias e os príncipes serem só chamados de “príncipes”. Agora já sabemos, ‘para não identificar o agressor’. rsrsrs...
A nossa sociedade é tão machista que até na hora de elaborar os contos de fadas eles protegem os homens, que vergonha!

Enfim, pra quem acha que teve a sua infância destruída agora, esperem até ler as próximas histórias!!!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PORQUE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES É TÃO COMUM?


O primeiro fator é cultural, ainda vivemos numa sociedade que a ideia de superioridade do homem predomina, ou seja, o famoso machismo!
Uma grande maioria dos homens violentadores se sentem donos das suas parceiras e acreditam que podem controlar a vida e os desejos da outra pessoa. Esse pensamento abre margem para agressão.
As justificativas mais comuns de alguns agressores é o vício do álcool ou das drogas, utilizando da sua ‘fraqueza’ para aliviar o próprio fardo. Mas se você caro leitor, que chegou até esse texto, se identifica como uma vítima de um viciado, saiba que essa não é uma boa justificativa, aliás, não existe justificativas para o ato de agredir um outro alguém, principalmente quando esse alguém é seu próprio(a) parceiro(a).

Alguns fatores dificultam o desligamento dessa vítima com o agressor, começando pelo medo das ameaças de morte, das perseguições, ou para quem tem crianças envolvidas na situação o rompimento torna-se ainda mais difícil. Outro fator é a dependência financeira, muitas mulheres vivem em situações bastante complicadas, se mantendo com o violentador para ter onde morar ou continuar se mantendo. A vergonha de admitir a agressão, ou de que as outras pessoas saibam, também é um fator que dificulta o rompimento, assim como em alguns casos a própria vítima acredita no falso arrependimento do agressor, se mantendo presa a um ciclo vicioso. E o pior de todas as falsas crenças que essa vítima pode ter, são as que as acreditam que a violência muitas vezes faz parte do relacionamento, naturalizando um ato criminoso como uma mera briguinha de casal.


Existe muitos fatores que mascaram a violência e dificultam o rompimento desse vínculo patológico e tão perigoso. Mas devemos estar atentos sempre, em nós mesmos em primeiro lugar para não cairmos nessa armadilha do amor como uma posse do outro, e também atentos aos outros. Sim! Essa história de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” é papo furado, nós temos a obrigação de ajudar uns aos outros, então, desconfiou? Denuncie! Faça a sua parte!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

JUSTIÇA PELA PAZ EM CASA

Programa “Entre Sem Bater”

O ENTRE SEM BATER ontem dia 11/08/2015, marcou presença no evento JUSTIÇA PELA PAZ EM CASA.
A palestra de orientação e conscientização sobre a prevenção da violência doméstica. Realizado em parceria entre a Câmara de Vereadores de Biguaçu, através da presidente, Salete Orlandina Cardoso, e da juíza da Vara Criminal da Comarca de Biguaçu, Gabriela Sailon de Souza Benedet.



  
... as psicólogas Aline Westphal e Michelly de Liz apresentaram o programa “Entre Sem Bater”, organizado pela Vara Criminal da Comarca de Biguaçu. O projeto visa atender vítimas de violência e oferecer suporte aos agressores. “Nós acreditamos que é preciso trabalhar a causa”, disse. Michelly destacou ainda que a violência não necessariamente é física, ela pode aparecer como uma agressão psicológica. “O grupo de apoio procura fazer um atendimento continuado. Não é possível apagar a memória, mas é possível enfrentar da melhor maneira possível”, relatou.

Veja a notícia: 


http://www.cmb.sc.gov.br/index.php/lista-de-noticias/438-palestra-conscientiza-alunos-sobre-importancia-em-denunciar-a-violencia-domestica

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

DESCOMPLIQUE A VIDA: 5 MANDAMENTOS DO EQUILIBRIO DIÁRIO!

1-      SEJA ESTRATÉGICO
Tenha sempre em mente que as dificuldades são inevitáveis, então crie estratégias para lidar com a pressão, a rotina é como uma corrida de obstáculos, faça uma coisa de cada vez.



2-      EXPLORE A ARTE
Pinte e borde, crie um tempo de lazer. Qualquer coisa que quebre as obrigações diárias é importante para um resgate mental, então tire um tempo para ler, escrever, desenhar, ouvir uma música e o mais importante... refletir!



3-      EXPERIMENTE O NOVO
Tenha coragem para arriscar um pouco mais, compre algo, viaje, faça receitas novas, quebre a rotina de forma inesperada.



4-      APAIXONE-SE
Ame desesperadamente, nem que seja por um momento ou por algo simples. Um retrato, uma imagem, uma ideia, e porque não uma pessoa?



5-      SINTA O VENTO NO ROSTO

Sinta sua energia correndo pelo seu corpo, deixe ideias surgirem na sua mente. SINTA A VIDA DIANTE DE VOCÊ!


Aline Westphal

sexta-feira, 31 de julho de 2015

FAÇA PARTE DA EQUIPE: ENTRE SEM BATER: assistência a vítimas de violência



Para quem tem acompanhado o nosso trabalho, sabe do esforço que o projeto vem fazendo para dar apoio e assistência ao maior número de pessoas possíveis. Com isso temos criado parcerias com instituições que necessitam desse trabalho e que possam de alguma forma se beneficiar do projeto.

A nossa equipe conta com cinco terapeutas, e estamos abertos para receber pessoas interessadas em auxiliar nesse processo. Sendo ou não da área Psi.
O intuito é utilizar dos meios que temos disponíveis em prol das vítimas, seja com fins terapêuticos ou com oficinas de ensino aprendizagem. 

Quer fazer parte da equipe?
Você pode ajudar!

Entre em contato: (48) 96213456 ou pelo e-mail: aline_westphal@hotmail.com


Siga a página no YouTube:  Criminal PSC Aline Westphal

terça-feira, 21 de julho de 2015

ALIENAÇÃO PARENTAL : Conceito e consequências



“Seu pai não gosta de você.”
“Sua mãe não merece o seu amor.”
“Diga ao seu pai que você não quer ir com ele.”

Diversas frases como estas são ditas por pais aos seus filhos, crianças ou adolescentes em que a família passa pelo processo de divórcio. Esses jovens passam a travar uma batalha árdua ficando entre seus genitores como um escudo ou um elemento utilizado para ameaçar ou atingir agressivamente o outro.
Esse tipo de comportamento é caracterizado de Síndrome da Alienação Parental, constantemente um dos genitores ou a pessoa que está responsável pela criança (avós, ou outro parente) estimula o rompimento do laço afetivo com o outro responsável, denegrindo a imagem e cria uma percepção falsa onde a criança é obrigada a acreditar.
A alienação pode ocorrer de diversas formas, com a desqualificação do outro genitor fazendo com que o filho acredite que o pai ou a mãe o abandonou, ou que não possui capacidade ser um bom cuidador. “Seu pai te abandonou ele não merece ver você.”
É comum que um dos genitores dificulte a visita do outro, ou do avô ou avó, ou qualquer parente da família do ex – cônjuge com desculpas do tipo: “Ele está doente”  ou “Ele disse eu não quer ir com você hoje” na tentativa de anular o convívio da criança com a família. Existem casos extremos dos responsáveis mudarem de residência para dificultar a visita do outro genitor e até mesmo falsas denúncias de violências e abusos sexuais para afastar ao máximo a criança e implantar falsas memórias para que a mesma acredite que isso realmente aconteceu.

Toda essa guerra travada entre os pais pode trazer consequências graves na vida dos filhos comprometendo o seu desenvolvimento. A presença de um dos genitores passa a ser anulada e as falsas memória que são criadas podem fazer com que a criança ou o adolescente possa perder todo o interesse por um dos pais e aos poucos não consegue mais diferenciar o que é real e o que é fantasia pois já está muito manipulada e perde a capacidade de elaborar suas próprias conclusões sobre o assunto. O sentimento de raiva e frustração de um relacionamento falido deve ser apenas dos adultos envolvidos, mas o que acontece é que esse sentimento passa a ser transferido para os filhos e o divórcio passa a ser não apenas dos pais, mas também dos filhos com o genitor que está saindo de casa ou até mesmo com a família estendida.

MICHELLY DE LIZ
Psicóloga 

sábado, 18 de julho de 2015

5 CONSELHOS PRA VIDA!

TENHA MAIS RESPEITO!
Ao se portar com uma pessoa, lembre-se que ninguém é obrigada a concordar com você, então guarde a sua opinião se esta não for conveniente.




VOCÊ NÃO ESTÁ NA SUA CASA!
Nada mais desagradável do que ter alguém cantando de galo dentro da sua própria casa, então contenha-se.




MANTENHA O TOM!
Se você é daquelas pessoas que tenta forçar a sua opinião na base do grito, lá vai um conselho certeiro: PARE!



SINCERIDADE NÃO É SINÔNIMO DE GROSSERIA!
Se você é do tipo que fala o que pensa, cuidado! Quem fala o que quer deve aceitar ouvir o que não quer, e a verdade pode doer nesse caso.



Por último e não menos importante.. CONTENHA A INVEJA!
A auto destruição começa quando o seu foco é aniquilar o amiguinho. Além de demonstrar a sua inteira falta de capacidade, também indica sua pobreza de caráter.



Você começa a pecar pela falta de criatividade e excesso de comodismo, então quando por a culpa nas outras pessoas passa ser mais fácil do que fazer alguma coisa pela vida, então abra seu olho. Você pode não se notar, mas as outras pessoas certamente sim.




Aline Westphal









terça-feira, 7 de julho de 2015

VOCÊ VAI ERRAR, SEJA PACIENTE!





Quando o assunto é relações humanas, prepare-se para errar!!!

Entre todas as coisas que você pode controlar na vida, duas delas são simplesmente impossíveis. A primeira é o tempo, a segunda são os sentimentos das pessoas. Então esteja preparado para cair de cabeça e se frustrar, a frustração faz parte da vida. Mas viva intensamente essa dor, se levante e tente de novo.

As pessoas que não aprenderam a tolerar as suas frustrações, que não aceitam perdas, são as que mais sofrem nos terminos de qualquer relação, e na primeira tombada elas viram pedras. Exatamente, sabe aquele(a) fulaninho(a) aque não se prende a nada? Que nunca demonstra sentimentos? Que não se 'apega'? Que foge de compromisso como o diabo da cruz? Então, essas pessoas se construiram a partir de grandes perdas, essas que todo mundo passa na vida, mas que para elas isso vai além, e essas pessoas desejaram tanto não sentir mais essa dor, que passaram a não sentir mais nada. Em outras palavras, "o seu coração está muito bem trancado".


DESAMARRE-SE

Se você, caro leitor, se identifica com o texto em questão, então vai uma dica, DESAMARRE-SE!
Desate os nós desse passado mal resolvido, deixe a dor ir embora, ela já ficou ai tempo demais ocupando espaço na sua vida. Pessoas presas são impossibilitadas de se mexerem. Como posso dar alguns passos a frente se eu estiver amarrada? Como posso tocar outro alguém? PENSE!
Só é possível deixar alguém entrar se o outro alguém for embora, então deixe-o ir, PERMITA-SE!

A vida é uma passagem breve, e apesar dos inúmeros passageiros que encontramos no caminho, você é o único condutor dessa sua história, leve consigo o que faz bem, e dirija-se pra onde achar melhor, deixe em um ponto qualquer aquilo que já passou, que engasgou, que fez mal, PROSSIGA E SIGA SEMPRE EM FRENTE!!!

Aline Westphal

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O QUE É A CRIMINAL PSC? E QUAL A IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS PREVENTIVAS?

Bom dia gente, essa semana recebi muitos recadinhos pela minha página pessoal, estou contente com a interação do povo, mais feliz ainda com o apoio ao projeto. É muito importante pra gente ter retornos assim, tão positivos e tão carinhosos. Obrigada!

Então gente, o tema de hoje não é tão especifíco, é mais a nível de dúvidas do pessoal. Pra quem acompanha os nossos vídeos sabem que nossa equipe se preocupa em levar informações ao pessoal que desconhece algumas medidas que podem ser tomadas frente a situações de risco.

Com isso, qual é a importância desse tipo de trabalho?
Além da preocupação em amparar as vítimas dentro dos grupos de apoio, a Criminal PSC também tem como meta auxiliar o ENTRE SEM BATER nas medidas preventivas. Isso mesmo, levar a informação a diante é o nosso foco em primeiro lugar, pois muitas pessoas naturalizam seu papel de vítima e não se dão conta que ainda podem mudar. Então, estamos aqui para lembra-los todos os dias que isso é possível, basta dar o primeiro passo, e nós auxiliamos você!

Porque a Criminal PSC se uniu ao projeto ENTRE SEM BATER?
Simples, aqui a regra é "a união faz a força."
A Criminal PSC é uma página de estudos e informações, visa trabalhar os temas, idependente do que é trabalhado no projeto, aqui podemos discutir temas jurídicos, forenses, ou de psicologia em geral. Já o ENTRE SEM BATER é um trabalho prático, de assistência que conta com o apoio de uma equipe. Esse trabalho é tão importante e tão bem elaborado que não podemos deixar de apoiar a causa não é?

Gostou da iniciativa?
Então leve a diante!

Nós estamos com você!!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica/pesquisadora Forense
CRP 12/12741

domingo, 7 de junho de 2015

VIOLÊNCIA SEXUAL NA INFÂNCIA


Olá pessoas, hoje a Criminal PSC vai trazer um tema delicado porém, necessário de se discutir, que é a violência sexual durante a infância. Pra quem ainda acredita que esse tipo de coisa só acontece na 'casa do vizinho', assista o vídeo e fique ligado. 



VLOG

Olá povo, como vocês já sabem agora estamos com um Vlog no You Tube, que é o Criminal PSC Aline Westphal. Toda semana estaremos divulgando vídeos relacionados com temas forenses.
Segue a baixo nosso primeiro vídeo sobre o projeto ENTRE SEM BATER. Confiram...



segunda-feira, 25 de maio de 2015

VLOG DA CRIMINAL PSC

Boa tarde povo.

A Criminal Psc está com algumas novidades.
Pra justificar a nossa ausência, estamos trabalhando em um Vlog da página.
Exatamente, logo mais estaremos em vídeo.

Aguardem pelas públicações lá na página do Facebook.



Beijinhos.


terça-feira, 7 de abril de 2015

NATURALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA

“Meus pais me batiam, me deixavam de castigo, e hoje sou um ser humano decente.”
Moço, você está fazendo isso muito errado!

Aos adeptos de “um tapinha não dói”, vou lhes contar um segredo.
‘Existe muitas formas de se educar uma criança com sucesso, mas cá entre nós, BATER não é uma delas.’




Tem uma galera ai que não se da conta, mas muita coisa que vocês aprenderam na infância estava muito errado, e advinha? VOCÊS AINDA REPRODUZEM ISSO!!!!
A Naturalização da violência é uma delas!!! Como assim???????? Vou-lhes explicar!!

Sabe quando alguém nos diz assim, “deixa, isso sempre foi assim”, “já estou acostumado”, “não vai fazer mal”, “é só de leve pra dar um susto”, “precisa apanhar mesmo pra ver se aprende.”
Bom, quando essas frases percorrem um contexto de violência e você aceita naturalmente, é sinal que a coisa ta feia. PRECISAMOS URGENTEMENTE MUDAR NOSSOS CONCEITOS!!!
Vou dar dois exemplos bem comuns de situações que são vistas como ‘normais’ pela sociedade, mas que na verdade são absurdas e revoltantes:

Exemplo 1
“Apanhei dos meus pais e bato nos meus filhos.” Esse é um tipo de “educação” que eu nunca vou compreender, pais que acreditam cegamente que gritar mais alto vai fazer seu filho obedecer, que bater, espancar ou humilhar vai criar autoridade paterna ou materna.
Mamãe que da um tapinha na boca do filho porque ele foi “malcriado”.
Colega, você já reparou quantos lagartos saem da sua boa diariamente?, o quanto o seu filho ouve você xingando o pai dele, a vizinha, os colegas de trabalho? Ele APRENDE com o seu exemplo, e ainda apanha por ser igual a você! Irônico não?
Pois é, antes de bater na boca do seu filho, porque você não para e pergunta pra você mesma, o que tem saído da sua boca ultimamente? O resultado pode ser surpreendente.

Exemplo 2
“Minha namorada é minha propriedade” Grrrrhhhh... Namorado que obriga  a namorada a fazer sexo. Seja por chantagem, “Se você não fizer eu termino com você” ou “Se você não quiser tem outra que queira”. Ou seja por dominação física.
Amigo, se você é um desses caras, vou lhe falar, além de um completo idiota você também é um estuprador. SIM!! Sexo sem consentimento é crime, não importa se ela é sua namorada, esposa, amante ou amiga. Se ela não quer, você deve respeitar, no contrário você pode e deve pagar por isso play boy.

Comportamentos machistas e autoritários são um passo pra a autorização da violência, compartilhar desses comportamentos, ou aceitar essas ideias errôneas e absurdas é não só naturalizar a violência, mas compactuar com ela. Então se você é do tipo que faz vista grossa pra esse tipo de situação, parabéns, você é tão agressor quanto!!!!


A VIOLÊNCIA NÃO TEM COR, ETNIA, GENERO OU IDADE.... A VIOLÊNCIA TEM VIOLENTADORES!!!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

sexta-feira, 27 de março de 2015

DO AMOR A POSSESSÃO: UM CASO REAL

Geralmente as pessoas apaixonadas retribuem o amor do outro com carinho.
Já os possessivos podem ir além, e transformar um gesto gentil em agressão.

A seguir um caso real que acompanhei com tristeza, e espero que sirva de exemplo pra muitas, que assim como eu, um dia já acreditaram demais.

‘Uma pequena observação, todas as informações referente a vítima e o agressor foram modificadas’.





Maria Antônia 20 anos, estava iniciando um relacionamento com Arthur 30 anos.
Ela era fonoaudióloga recém formada, ele um professor de idiomas. Se conheceram durantes as aulas particulares de inglês. Mantiveram um relacionamento por cinco meses, o suficiente pra deixar marcas profundas.
Arthur era o tipo conquistador, sabia o que dizer pra manter Maria Antônia por perto, mas os momentos de delicadeza foram ficando cada dia menores. Ela, envolvida sentimentalmente, mas não fisicamente, negou as investidas de Arthur que sobre pressão dos amigos passou a se ofender com as negações de Maria, forçando as investidas a cada encontro.
Quando ela notou a situação, tentou terminar a relação amigavelmente, mas Arthur não baixou a guarda, foi então que o inferno começou.
Mensagens ofensivas, perseguições, oscilações de um amor perturbado e ódio. Acusações e suplicas para reatar o romance. Ele estava obstinado a ter ela de volta. Ela destinada a sofrer ainda mais.

Um certo dia, ele pediu para encontrar ela pra uma conversa definitiva, acreditando que tudo se resolveria ela aceitou. Ele buscou ela na casa de uma amiga, conversaram civilizadamente, mas ao voltar, Arthur não tomou o caminho da casa de Maria, mas da sua própria casa. Ela relutando pedindo pra ir embora, ele forçando ela a ficar, descontrolado acertou o primeiro tapa, seguindo de um beijo e de um sussurro “agora você é minha”.  Foram horas, entre os gritos de acusações e abraços demorados afagando o desespero dela. Ele alisava os cabelos dela, elogiava seus olhos, e a chamava de vagabunda. Segurava seus braços enquanto tentava tirar sua roupa, de forma hostil, violenta e absurda.  Ele, em um estado de delírio intenso e descontrole emocional, não se dava conta do imenso horror que submeteu aquela garota.  

Pontos importantes a serem ressaltados nessa história, Maria Antônia não sofreu estupro, felizmente o caso não tomou proporções maiores, ela foi assediada e agredida, mas o agressor não foi além, sorte que muitas mulheres numa situação como essa não chegam a ter.
Outro ponto importante, nossa vítima não prestou queixa, ao procurar ajuda de um parente próximo, este erroneamente respondeu “mas também, o que você queria, não devia ter se metido lá”. Ou seja, atribuiu a culpa para própria vítima tirando o resquício de coragem da garota, além da vergonha que ela já carregava. 
Não acredito que esse ‘parente’ tenha feito por mal, mas isso é reflexo de um pensamento machista da nossa sociedade, que acredita que a mulher deve se preservar de tudo, viver em uma redoma de vidro pra ‘evitar’ esse tipo de situação.
As consequências? Sem dúvidas vai levar tempo pra trazer de volta a auto estima, a coragem e o brilho dessa mulher. A firmeza e a confiança em se entregar de novo em um relacionamento.

Senti as dores dessa menina, como mulher, como sujeito e como ser humano. Infelizmente essa é uma realidade que não se limita a classes, tempos e lugares.
Simplesmente, não se limita!


Aline Westphal
Psicóloga Clínica

ALÉM DAS APARÊNCIAS: RELACIONAMENTOS SÉC. XXI

Quem nunca conheceu aquele cara “perfeito” que atire a primeira pedra.
Sim.. perfeito em aspas ...
Colega, todo homem por natureza tem algo de especial.
Mas não se engane, o especial nem sempre é algo positivo.



PERVERSÃO EMOCIONAL

Per + vertere
Por às avessas, desviar...
Sadismo, masoquismo, exibicionismo, escopofilia, pedofilia, zoofilia, necrofilia.. e por ai vai...
Por mais horrível que pareça pra alguém ‘normal’, ou melhor ‘comum’.. (normalidade aqui não se discute) pra algumas pessoas essas práticas são bem comuns, e acredite, os príncipes também podem ser bem sádicos.
É facilmente condenável um cara que assedia uma criança, óbvio, a pedofilia é algo monstruoso na nossa cultura. Mas quando o boy magia te larga uns tapas na cara, te amordaça e te faz sentir dor só por prazer, ai escrevemos um livro, lançamos um filme e tachamos isso de romance século XXI.
Gente, para tudo que eu quero descer!!!
Não sei se eu estou fora do meu tempo, ou se tem alguma coisa de muito errada acontecendo por aqui. O que está havendo com os relacionamentos da nossa geração? A submissão feminina me espanta. Tenho acompanhado alguns casos de mulheres que sinceramente, me dói na alma.

Eu li recentemente (não vou citar a fonte), mas achei interessante igual, “técnicas para conquistar um homem.” TÉCNICAS!!!!!...
O homem é simplesmente descrito como um predador, a mulher como uma caça, e tudo o que nós mulheres deveríamos fazer para conquistar esse cara, é se deixar “caçar”. Isso mesmo, dar espaço pro cara montar a posição de ataque, não mostrar interesse pra não ser fácil demais e se dar o valor, pra caçada ter mais emoção. Sabe como é né, a gente prepara o terreno pro cara achar que está podendo. GENTE PARA!!!! Relacionamento não é um jogo de sobrevivência, isso é perturbador e frustrante.

O sadismo está na nossa SOCIEDADE, nessa cultura machista e intolerante. A submissão emocional e cultural é tão perversa quanto a própria prática sexual aversiva. As marcas podem não ficar no corpo, mas com certeza cicatrizam na alma. 

Cadê aquele ‘acaso’? .. receitas de bolo pra ser a mulher perfeita. Ser sempre o que o cara deseja, nunca o contrário, porque? 

Mulheres,
Reflitam.

O relacionamento é pra ser bom, e é pra ser a DOIS!!!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

terça-feira, 17 de março de 2015

NOSSA EQUIPE!!!

Pra quem tem acompanhado o trabalho do ENTRE SEM BATER, provavelmente já me conhece. Mas agora, como já havia mencionado anteriormente, estou com algumas colaboradoras que iram auxiliar na organização e execução desse projeto. É com imensa felicidade que apresento a nossa equipe para vocês.


 
ALINE WESTPHAL
Psicóloga Clínica com ênfase em psicanálise
CRP 12/12741
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC. Pós graduanda em Psicologia Forense e Investigação Criminal pela AVM. Cursei Introduções a psicanálise Lacaniana e Diagnósticos em Psicopatologias. Sou criadora e responsável pelo projeto de atendimento a vítimas de violência.
 
 
 

MARIA APARECIDA MEDEIROS PERES
Psicóloga e Terapeuta
CRP 12/12742
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e Formanda na Especialização em Terapia Familiar na Abordagem Sistêmica Pós Moderna. Trabalhou como facilitadora de grupo na Atenção Psicossocial no Instituto de Psiquiatria, também como professora de desenvolvimento pessoal no CEBRAC. Atualmente trabalha como Psicóloga Organizacional na empresa Carioca Calçados e como Terapeuta Clínica de famílias, casais e atendimentos individuais.



CAMILA SCHULTZ DE AMORIM
Psicóloga clínica com ênfase em sistêmica
CRP 12/13258
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e formada em
Psicologia Jurídica pela FormaPsi, ainda pela instituição Cursou Atendimento a Criança e ao Adolescente Vítima de Violência. Cursou Capacitação em Atenção a Homens e Mulheres em Situação de Violência por Parceiros Íntimos pela UFSC.
 
 
 
MICHELLY DE LIZ
Psicóloga Clínica com ênfase em sistêmica.
CRP 12/13437
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC.
Atuou com desenvolvimento da aprendizagem com crianças no projeto de Psicologia Escolar no Centro Universitário Estácio de Sá. Atualmente além dos atendimentos Clínicos, também exerce Psicologia nas Organizações.
 
 
 
JAQUELINE BULIN
Psicóloga clínica com ênfase em Psicanálise.
CRP 12/13422
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e pós graduanda em gestão estratégica de pessoas. Atuou no Serviço de Ação Solidária e Cidadã na ONG TRAVESSIA e na Prefeitura Municipal de São José como Educadora Social.
 
 
 
 
Feito as devidas apresentações, tenho certeza que o nosso projeto mais do que nunca está nas mãos de uma excelente equipe. Confio e apoio o trabalho das minhas colegas que aqui estão.
Obrigada meninas e mãos à obra.

quinta-feira, 5 de março de 2015

PROJETO: ENTRE SEM BATER! (Novas informações)

Gente, pra quem está acompanhando o projeto nas redes sociais, agora tenho novas informações pra vocês. 

É com imensa alegria que estou recebendo mais quatro colegas de formação, essas terapeutas iram atuar comigo nesses atendimentos, ampliando os horários disponíveis e agregando ainda mais conhecimento ao nosso trabalho. Assim como também estou recebendo alguns estudantes para grupos de estudos e discussões de casos clínicos, agregando também a esse projeto com suas pesquisas. 

Nossa rede está crescendo, espero que continue a crescer ainda mais até que possamos juntos levar esse trabalho até as pessoas que necessitam desses atendimentos. A violência está presente na nossa realidade, e muitas vezes a vergonha ou o medo nos impede de falar. Colocamos o nosso trabalho a disposição para fazer a diferença, permitindo que essas vítimas criem autonomia, coragem e confiança.

Nos ajude a levar essa ideia a diante.
A favor das vítimas. 

COMPARTILHEM..



quarta-feira, 4 de março de 2015

AUTÊNTICA FELICIDADE


Disse o mais tolo: "Felicidade não existe."
O intelectual: "Não no sentido lato."
O empresário: "Desde que haja lucro."
O operário: "Sem emprego, nem pensar!"
O cientista: "Ainda será descoberta."
O místico: "Está escrito nas estrelas."
O político: "Poder"
A igreja: "Sem tristeza? Impossível.... (Amém)"

O poeta riu de todos,
E por alguns minutos...
Foi feliz!

(O teatro mágico)



Entre as tantas idas e vindas na história, entre tantas literaturas, casos e acasos ainda não se sabe se a felicidade existe, ou se é um conto para tolos. Mas é um termo tão popular, e tão 'sentido' por algumas pessoas que até me pego a acreditar que é real. Alguns dizem que pessoa felizes vivem mais, atraem coisas boas, ou 'possuem luz própria'. Mas, e quando não nos sentimos merecedores dessa tal de felicidade?
Bom, então tendemos a estragar tudo!

Exatamente, sabe aquelas pessoas que tem o 'dom' de estragar uma situação harmoniosa? Muitas vezes é o seu impulso autodestrutivo que está falando mais alto. Nem sempre é inveja alheia, as vezes é só um conflito interno mesmo.
Por mais que não pareça, algumas pessoas demostram ser totalmente abertas, convidativas e acolhedoras, mas no fundo a tristeza está falando mais alto, e essa tristeza é alimentada por situações de culpa.
A nossa infância é uma caixinha de surpresas, e durante todo o processo de amadurecimento somos colocados em situações de teste. Não é só a nossa mente que nos prega uma peça de vez em quando, não se preocupe, a sociedade tem uma grande parcela de culpa pelos nossos transtornos. Sim, podemos culpar um sujeito que provoca situações de conflito intencionalmente, mas não podemos culpar uma criança que esta aprendendo a sobreviver nesse mundo selvagem.
Todo adulto tem dentro de si a sua criança mal resolvida, seus medos e seus temores. Esses conflitos não somem da noite pro dia. As vezes um trauma infantil pode ressurgir repedidas vezes durante a fase adulta, em inumes situações.
A verdade é que mesmo imerso nessa selva contemporânea, ninguém pode ser feliz sozinho, assim como ninguém vai ser feliz sempre pelo mesmo motivo.

Manter-se sempre em movimento de ideias e pensamentos, pessoas e lugares, atividades e lazeres é sempre um passo para o equilíbrio entre o real e o imaginário, entre a tristeza e a alegria, entre o certo e o errado, entre o normal e o patológico. Pois se manter em um estado infinito do mesmo sentimento é o mesmo que não ter sentimento algum, então permita-se entristecer, pois a tristeza também produz, mas não se perca dos motivos que te arrancam sorrisos, pois até o mais inteligente dos homens já chorou, mas só o mais sábio cultivou motivos para sorrir.

Autora Aline Westphal
Psicóloga Clínica

domingo, 1 de março de 2015

APAIXONE-SE

Sabe aquela sensação estranha de estar transbordando de algo tão grande, tão bom e tão imenso que até a alma chora de tanta felicidade? Essa satisfação sem explicação é chamada de paixão.

Quando eu escuto uma boa música, eu me apaixono.
Quando eu leio um bom livro, eu me apaixono.
Quando eu vejo uma bela arte, eu me apaixono.
Quando eu passo uma tarde com os amigos, tendo boas conversas e dando boas risadas, eu me apaixono.
Quando eu estou bem comigo e passo a me amar mais, eu me apaixono de novo.
E a cada dia mais, e mais..
Eu vivo intensamente esse amor de ser eu mesma, e me por em primeiro lugar, e de estar bem na minha companhia.

Um romance as vezes até cai bem.
Andar de mãos dadas, acordar com um bom dia e um café na cama, ter alguém pra chamar de seu.
É sempre bom ter com quem contar, mas é ainda melhor quando isso não se torna uma necessidade.

Já não temos mais tempo para sonhos interrompidos por conta de um certo alguém.
Pois agora estamos muitíssimas ocupadas nos apaixonando.
Você é sempre sua melhor companhia.
Transborde-se!

Autora Aline Westphal
Psicóloga Clínica

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PREPARANDO SEUS FILHOS PARA O MUNDO

PAPAI ESTAVA COM OS BRAÇOS ABERTOS QUANDO MAMÃE SOLTOU MINHAS MÃOZINHAS, ASSIM APRENDI A ANDAR!





Nascemos duas vezes.
Na primeira viemos ao mundo.
Na segunda viemos para sociedade.

Em ambos os casos são os nossos pais os grandes responsáveis. A nossa primeira referência está ligada a eles, a ao que aprendemos com eles. Como a fazer tabuadas, odiar chuchu, gostar da chuva, como ter tantas manias, tantos medos e desejos. Toda ligação do meu EU com o mundo. 
Sigmund Freud dizia que "em última análise precisamos amar para não adoecer."
Mas, e quando o amor não está presente dentro das relações familiares?
Muitas vezes são os filhos que pagam o preço pelos conflitos dos pais.

Podemos dizer com toda certeza que filhos agredidos carregam magoas, gerando muitas vezes consequências negativas. Mas não se engane em achar que a agressão está só na violência física, a agressão é qualquer força que retire do outro a sua liberdade e o impeça de viver.
Alguns pais praticam uma espécie de educação terrorista, descontando seus males nos próprios filhos, como se as crianças tivessem culpa das suas frustrações. É claro que a disciplina é importante, ensinar os bons hábitos, o respeito e tudo mais. Mas vejamos bem, pra tudo nessa vida tem limites, até mesmo para criação dos filhos. 

Hoje em dia o ato de violência infantil tem crescido muito, e em grande parte dos casos essa violência se encontra dentro de casa. Negligência, abuso, ofensa moral e agressão física são atos que vão contra a integridade do sujeito, prejudica a vida social e o desenvolvimento psicológico.
O medo é plantado com um ato de fúria dos pais, é regado ao longo do tempo por palavras, e quando cresce, se manifestam como sintomas nos filhos.

Pais tem a função de prover e educar seus filhos para o mundo, e não tirar o mundo dos seus filhos.

A VIOLÊNCIA NÃO EDUCA.
A VIOLÊNCIA DESTRÓI.

Apoie essa ideia e leve a diante.

Aline Westphal
Psicóloga




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CASA DOS HORRORES

Sabe aquela senhorinha simpática que nós inocentemente achamos que seria incapaz de fazer mal a uma mosquinha?

Pois é! Elas também matam..

Doroteia, a fofíssima senhora do mal. É de arrepiar os cabelinhos da nuca!



Segue o link da história em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=BYJb7wxpZvI



De tão chocada não irei comentar essa história.
Segundos de náuseas por acreditar na inocência dos velhinhos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PROFILING : COMPREENDENDO O CRIME

VOCÊ ESTÁ MUITO SENSATA, ACHO BOM VOCÊ CONSULTAR UM PSICOPATA. (Leminski)



O que se passou na cena do crime?
Por que razão estes acontecimentos tiveram lugar?
Que tipo de indivíduo pode estar implicado?

São questões como essas que nos levam a compreender o que ocorreu durante um crime, e principalmente, que tipo de pessoa comete tal ato, e porque!
Profiling é uma técnica de análise do comportamento, ou estrutura do criminoso. A partir dessa técnica pode-se traçar com mais facilidade uma imagem psicossocial do indivíduo em questão. Ou seja, o  Profiling é nada mais que a descrição de traços e características de um agressor desconhecido, é a construção de um perfil psicológico, tipológico, social e físico de um indivíduo que ainda não foi identificado, porém é passível do ato criminoso em questão. Podendo ser aplicado em casos de homicídio, violações, incêndios, violências, assédios, assaltos, desaparecimentos ou situações de crises, terrorismos, localização de agressores, entre outras situações. 

A criação do perfil dos criminosos iniciou por um estudo do FBI em 1969. Com intuito de recolher dados que determinassem a personalidade e as características de Serial Kilers, medindo a divergência da população em geral com esse perfil. A partir desses estudos a CIA (Criminal Investigative Analysis), iniciou um procedimento que auxilia nesse tipo de investigação, iniciando pelo coleta e assimilação de dados, classificação do crime, reconstrução do crime e por último a elaboração do perfil. 

Na imagem acima temos o ator Anthony Hopkins, no qual faz o papel de um psicopata canibal no filme "O silêncio dos inocentes", sua atuação apesar de perversa é simplesmente fantástica. Fica como dica pra quem procura entender mais sobre perfis/profiling. Apesar de antigo, o filme traz uma ideia clara e intrigante sobre o perfil do criminoso. O filme recebeu uma consultoria do FBI na época, no qual auxiliou nas noções do trabalho desenvolvido na unidade de análise comportamental.

Na psicologia de investigação, esse tipo de estudo auxilia de maneira sistemática e científica nos serviços policiais, de modo a relacionar as cenas de crimes com determinados tipos de autores, podendo assim deduzir elementos do retrato psicossocial do criminoso a partir da compreensão dos modelos de comportamento deixados no local do crime.
Exemplo: 

Alguns criminosos possuem perfis de crimes organizados, desorganizados ou mistos. É possível saber o tipo de crime pelo local do ocorrido, forma que foi deixado o local, evidência deixadas na cena, o tipo de vítima, ou como foi encontrado. Indicando se o sujeito planejou o ato, foi impulsivo ou se ele possui algum tipo de demência.

É certo que esse tipo de estudo requer anos de dedicação, uma boa prática e acima de tudo muita imaginação. Pois o conhecimento da técnica é importante, porém, só a imaginação nos da a capacidade para analisar os casos incluindo todas as possibilidades do que é possível e impossível para a capacidade do homem sobre o outro homem. 


Aline Westphal
Psicóloga

Atendimento GRATUITO a vítimas de violência.
Grupo toda sexta- feira as 16hs. 
Contatos: aline_westphal@hotmail.com/ (48) 96213456