sexta-feira, 6 de maio de 2016

NOVO ESPAÇO TERAPÊUTICO

Localizado na Rua Vereador Pedro Medeiros, 456- fundos. Serraria - São José. 
**Agora com mais horários de agendamentos**

- Atendimento de crianças e adultos;
- Unidade ESB (Entre Sem Bater), grupo terapêutico. 
- Atendimento social (Famílias de baixa renda) 
- Acompanhamento para pais em processo de guarda compartilhada.

Contato Whats: (48) 96213456







quinta-feira, 10 de setembro de 2015

SEMANA ACADÊMICA DE PSICOLOGIA: A VIOLÊNCIA EM UM CONTO DE FADAS

Compartilhando um pouco da oficina que o Entre Sem Bater promoveu na semana acadêmica do Centro Universitário Estácio de Sá de SC.

O tema proposto foi "A violência em um conto de fadas", explicando um pouquinho da influência dos desenhos na educação infantil, assim como a possibilidade de utilizar de outras vias, como o desenho, para explicar como acontece a violência dentro do contexto familiar.

Segue as imagens do evento.













quarta-feira, 19 de agosto de 2015

domingo, 16 de agosto de 2015

ADORMECI MAS NÃO CONSENTI: Não me toque enquanto eu dormir!

“Hey seu príncipe eu não conheço você, então tire as suas mãos de mim”.



Felizes para sempre disseram, felizes para quem?

Era uma vez um reino encantado onde todos festejavam o nascimento de uma jovem princesa, todos foram convidados para celebrar esse dia, exceto uma madrinha muito da invejosa. Mas a dinda inconveniente resolveu pintar lá na festa mesmo assim, e como já não bastasse a falta de elegância em aparecer sem ser convidada, a tiazona ainda resolveu acabar com a alegria do povo. Isso mesmo, ela lançou um feitiço na pobre criança!

Anos se passaram e a Bela, agora uma adolescente pra lá de curiosa, resolveu vasculhar o reino em busca de algo que matasse o seu tédio, TIKABUM! Eis que ela encontrou!!! Em um porão abandonado, cheio de máquinas velhas, ela conseguiu encontrar uma agulha de bordar, espetando seus dedinhos e caindo na maldição da dinda malvada. Mas cá entre nós, pra bons entendedores o termo adolescente + agulhas + rebeldia = encrenca! A nossa querida Bela foi avisada sobre os perigos do reino, mas ouviu? Não!

Enfim, eis que a nossa garota entrou num estado de “sono profundo”, também conhecido como efeitos de drogas ilícitas, pronto falei! A Bela estava doidona e apagou ficando vulnerável a sofrer abusos. Ou vocês achavam mesmo que o príncipe estava com boas intenções?  Claro, claro. “Estava andando distraído quando me deparo com uma linda jovem desacordada, lhe dou um beijo apaixonado, ela acorda e vivemos felizes para sempre”.
Aiiiiiiii, para! No mínimo ele deveria chamar um socorro, ligar pra uma emergência, levar ela pra um hospital ou chamar a polícia. Mas não, ele se aproveita da situação! Príncipe? Que nada, esse boy é um abusador!

E pra quem acredita que ele parou por ai, se engana! Na história original da Bela Adormecida ela é estuprada e engravida de gêmeos, o príncipe da no pé deixando a pobre com duas crianças e um trauma pra vida inteira. Cadê a assistência social?
Sempre me questionei do porque as princesas terem nomes nas histórias e os príncipes serem só chamados de “príncipes”. Agora já sabemos, ‘para não identificar o agressor’. rsrsrs...
A nossa sociedade é tão machista que até na hora de elaborar os contos de fadas eles protegem os homens, que vergonha!

Enfim, pra quem acha que teve a sua infância destruída agora, esperem até ler as próximas histórias!!!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PORQUE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES É TÃO COMUM?


O primeiro fator é cultural, ainda vivemos numa sociedade que a ideia de superioridade do homem predomina, ou seja, o famoso machismo!
Uma grande maioria dos homens violentadores se sentem donos das suas parceiras e acreditam que podem controlar a vida e os desejos da outra pessoa. Esse pensamento abre margem para agressão.
As justificativas mais comuns de alguns agressores é o vício do álcool ou das drogas, utilizando da sua ‘fraqueza’ para aliviar o próprio fardo. Mas se você caro leitor, que chegou até esse texto, se identifica como uma vítima de um viciado, saiba que essa não é uma boa justificativa, aliás, não existe justificativas para o ato de agredir um outro alguém, principalmente quando esse alguém é seu próprio(a) parceiro(a).

Alguns fatores dificultam o desligamento dessa vítima com o agressor, começando pelo medo das ameaças de morte, das perseguições, ou para quem tem crianças envolvidas na situação o rompimento torna-se ainda mais difícil. Outro fator é a dependência financeira, muitas mulheres vivem em situações bastante complicadas, se mantendo com o violentador para ter onde morar ou continuar se mantendo. A vergonha de admitir a agressão, ou de que as outras pessoas saibam, também é um fator que dificulta o rompimento, assim como em alguns casos a própria vítima acredita no falso arrependimento do agressor, se mantendo presa a um ciclo vicioso. E o pior de todas as falsas crenças que essa vítima pode ter, são as que as acreditam que a violência muitas vezes faz parte do relacionamento, naturalizando um ato criminoso como uma mera briguinha de casal.


Existe muitos fatores que mascaram a violência e dificultam o rompimento desse vínculo patológico e tão perigoso. Mas devemos estar atentos sempre, em nós mesmos em primeiro lugar para não cairmos nessa armadilha do amor como uma posse do outro, e também atentos aos outros. Sim! Essa história de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” é papo furado, nós temos a obrigação de ajudar uns aos outros, então, desconfiou? Denuncie! Faça a sua parte!

Aline Westphal
Psicóloga Clínica

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

JUSTIÇA PELA PAZ EM CASA

Programa “Entre Sem Bater”

O ENTRE SEM BATER ontem dia 11/08/2015, marcou presença no evento JUSTIÇA PELA PAZ EM CASA.
A palestra de orientação e conscientização sobre a prevenção da violência doméstica. Realizado em parceria entre a Câmara de Vereadores de Biguaçu, através da presidente, Salete Orlandina Cardoso, e da juíza da Vara Criminal da Comarca de Biguaçu, Gabriela Sailon de Souza Benedet.



  
... as psicólogas Aline Westphal e Michelly de Liz apresentaram o programa “Entre Sem Bater”, organizado pela Vara Criminal da Comarca de Biguaçu. O projeto visa atender vítimas de violência e oferecer suporte aos agressores. “Nós acreditamos que é preciso trabalhar a causa”, disse. Michelly destacou ainda que a violência não necessariamente é física, ela pode aparecer como uma agressão psicológica. “O grupo de apoio procura fazer um atendimento continuado. Não é possível apagar a memória, mas é possível enfrentar da melhor maneira possível”, relatou.

Veja a notícia: 


http://www.cmb.sc.gov.br/index.php/lista-de-noticias/438-palestra-conscientiza-alunos-sobre-importancia-em-denunciar-a-violencia-domestica